sábado, maio 28, 2011

Uma ótima notícia!


De Miguel Nicolelis em primeira mão, via Twitter(www.twitter.com/miguelnicolelis):

@MiguelNicolelis
Vamos completar o ciclo educacional: do utero materno ate a pos-graduacao! Inovacao Made in Macaiba!

MiguelNicolelis
Em primeira mao: Cidade do Cerebro do RN tera a sua propria Universidade. Dentro dela estara o Northeast Institute of Technology!

MiguelNicolelis
E tambem o Advanced Studies Institute que rebera o mais veloz supercomputador do hemisferio sul.
Il y a 4 heures Favori Annuler le retweet Répondre
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quarta-feira, maio 25, 2011

Sonho ou pesadelo?


Quem tem medo de seus desejos?
Alguém me enviou depois de ler o artigo do Calligaris.
O que fazer quando o que desejamos acontece? Seria um pesadelo? O que desejar além?
Pois é... que nossos desejos se realizem e tenhamos novos desejos e projetos.

"Women In Art"



O video mais bonito que eu vi no virtual. Há outros lindos também, mas este.

terça-feira, maio 10, 2011

Séraphine de Senlis, o filme



Este filme é maravilhoso. Conta a história de uma mulher simples,
que trabalhou muitos anos para um marchand e que vira pintora.
Os quadros dela são belíssimos.
Séraphine era solitária, vivia para a pintura, não tinha vidda social.
Vejam o filme. Vale a pena-é comovente e bonito.
E, como muitas das mulheres talentosas do início do século, ela tem um fim muito triste.
A atriz é extraordinária, a gente esquece que é uma representação- está perfeita o papel.

Aqui vocês vêm mais trabalhos de Séraphine. Lembram os de Beatriz Milhazes, não acham?
Prefiro mil vezes os de Séraphine, têm alma.

segunda-feira, maio 09, 2011

Os artigos do Contardo e este blog

Algumas decisões são difíceis serem tomadas, demoramos a elaborá-las.

Há anos eu posto os artigos do Contardo Calligaris- desde 2005- alguns de vocês sabem disto. Desde o outro blog, foi o primeiro texto que coloquei no meu blog pessoal- eu tenho grande admiração pelo articulista, todos sabem, eu o leio desde o século passado :) - é verdade, eu assinava a Folha. Em 2004 passamos a nos falar por e-mail.

Bom, este blog eu criei com intenção de conversar com as pessoas, discutir temas que nos interessassem, no início foi assim- quem tiver curiosidade poderá ler os primeiros posts.

Com o tempo, minha atenção se desviou para a literatura e investi mais, por prazer, nos meus escritos literários. Penso em me apossar novamente deste espaço. Deixei que os textos do Contardo o invadissem- é hora de mudar.

Só postarei agora os artigos que eu goste mais e queira dividir com todos por acreditar imperdível- alguns são muito bons e tenho grande prazer em distribuir pelo virtual- faço isso no Twitter também, vocês sabem. Mas não quero mais me sentir na obrigação de fazê-lo. Deixarei de postar aqui no TT.

Contardo está em outros espaços, não precisa mais de mim. Esta decisão está sendo digerida faz tempo, ele sabe disto.

Copiei os e-mails trocados entre nós em novembro sobre isso.

Deixo o convite para que vocês façam sugestões sobre temas que possam ser discutidos aqui.
Um abraço a todos.
Elianne

Os e-mails:

----- Original Message -----
From: eliannedabreu
To: contardo calligaris
Sent: Friday, November 19, 2010 6:38 AM
Subject: Re: artigo e @clcalligaris

Contardo, eu não quero mais fazer o @clcalligaris.
Se vc quiser continue. Te dou a senha, se preferir, eu deleto.
Vc não precisa mais de mim- vc sabe disto.
Bom, é isso. Demorei a chegar a esta decisão, mas faz tempo que penso nisto.
Um beijo, Elianne.


From: contardo calligaris
Sent: Friday, November 19, 2010 12:42 PM
To: eliannedabreu
Subject: Re: artigo e @clcalligaris

Querida,
aquele twitter é seu. Ele teve, para mim, uma função importante, como vc sabe: a de me introduzir ao twitter.
É vc que deve decidir se está na hora de mandar beijos e abraços aos seguidores e fechá-lo, contando ou não sua história...
De qualquer forma, foi ótimo ele ter existido.
beijão,
Contardo

sábado, maio 07, 2011

O caos de Kafka



Ensaio biográfico do escritor Louis Begley, recém-lançado no Brasil, explora diários, cartas e escritos que Franz Kafka queria que fossem queimados após a morte, em 1924




Medo e desejo: "O sexo vive a roer-me, persegue-me dia e noite, eu teria de vencer o medo e a vergonha e provavelmente a tristeza para satisfazê-lo"

FERNANDA MENA

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo sem deixar testamento, Franz Kafka (1883-1924) escreveu ao melhor amigo Max Brod um último desejo: que ele queimasse todos os seus manuscritos, sem os ler. A fogueira deveria transformar em pó diários, cartas, textos e esboços que estivessem guardados com Kafka ou com terceiros.
Brod resolveu não seguir as instruções do amigo, e dessa desobediência surgiram dois cânones da literatura: "O Processo" e "O Castelo".
Das páginas de seus diários, cartas e anotações coletadas por Brod entre Praga e Berlim, no entanto, emergiram fragmentos de uma existência atormentada, marcada pela inadequação, por neuroses e pela doença.
São esses diários e cartas que o romancista Louis Begley destrincha para compor o ensaio biográfico "O Mundo Prodigioso que Tenho na Cabeça: Franz Kafka", recém-lançado pela Companhia das Letras.
Paradoxalmente, em entrevista à Folha, Begley revela: "Se eu fosse Brod, teria queimado [os escritos pessoais] porque, no fim das contas, eles ficam entre a literatura de Kafka e seu leitor. Obstruem o caminho, divergindo a atenção da obra para o homem".
E prossegue: "Kafka era muito escrupuloso. Queria destruir sua obra inacabada porque sabia que os escritos já publicados garantiriam sua reputação no panteão literário".
Para Begley, se por um lado Brod trouxe aos olhos do mundo escritos importantes de Kafka, por outro "seus leitores e estudiosos estariam muito bem hoje em dia se textos fracos, como "Descrição de uma Luta" e "Preparativos para um Casamento no Campo", tivessem sido queimados".
Vasculhar os arquivos da intimidade de Kafka, os mesmos que Begley diz que queimaria, foi para ele irresistível. O escritor polonês que cresceu nos EUA, autor dos romances "Sobre Schmidt" e "Naufrágio", é, assim como Kafka, judeu e doutor em direito.
A atração pelo universo kafkiano, no entanto, se deu pelo deslumbramento com os enigmas impressos em sua obra. "Quando li "O Processo", aos 15 anos, senti uma afinidade extraordinária com sua escrita.
Kafka parecia estar falando diretamente para mim. Mais: ele parecia falar só para mim." Em seu ensaio biográfico, Begley costura trechos de cartas e dos diários, enfatizando o contexto de antissemitismo que emergia na Praga onde Kafka nasceu e viveu quase toda vida.

Duplamente detestado
Tcheco que falava e escrevia em alemão, mas era judeu, Kafka era alvo dos sentimentos antissemitas e antigermânicos. "Ele era membro de uma minoria dentro de uma minoria, ou seja, ele era duplamente detestado", explica Begley. "Crescer nessa atmosfera reforçou sua percepção de ser um intruso. Digo "reforçou" porque Kafka era tão complicado que fatalmente se sentiria alienado mesmo sem ódio ao redor."
Intruso naquela sociedade, intruso em sua própria casa, onde ocupava um cômodo entre a sala e o quarto dos pais. Obcecado por silêncio, que julgava essencial a sua produção ficcional, ele era torturado pelo entra-e-sai na casa e pelo medo do pai que por ali circulava.
A hipocondria, a insônia, a vergonha do corpo, o horror à intimidade e a repulsa por carne -depois obrigado a comer para combater a tuberculose- formavam um catálogo de suplícios a que se submeteu. "A vida é meramente terrível, sinto isso como poucos", escreveu Kafka a Felice Bauer, a alemã que cortejou por cinco anos, com quem trocou 700 páginas de correspondências turbulentas antes de noivarem e, não muito depois, romperem.

Kafkiano
"A claustrofobia do mundo retratado em sua ficção espelha a de sua própria existência", avalia Begley, para quem existe apenas um "significado" na obra de Kafka, apesar de todas as teses, hipóteses e análises feitas sobre ela: é a reação que seus livros provocam no leitor.
Um "significado" concreto o suficiente a ponto de criar um adjetivo quase mítico, difundido em várias línguas: kafkiano. Para Kafka, "um livro tem que ser um machado para o mar congelado dentro de nós".
Sua vaidade e absolutismo não poderiam permitir, portanto, que suas construções ficcionais ficassem aquém desse ideal. Daí a rejeição do que representa hoje um sexto de sua obra. Aquilo mesmo que ele queria ver transformado em cinzas.

Da Folha

Bater numa criança




Bater numa criança


Bater numa criança, mesmo que seja uma palmada, será sempre um ato autoritário de alguém que está perdendo a autoridade.
Algumas pessoas pensam que batendo estão educando. Não, batendo estão subjugando o mais fraco, criando um ser hostil, que mais tarde irá bater também.
Uma criança precisa ser ouvida, respeitada, e ela só aprenderá a respeitar se for respeitada.
Converse, olhe nos olhos, sente com ela sozinha, exponha sua opinião. Não subjugue nem subestime uma criança ou um adolescente.
Ao bater se cria um elo perverso entre quem bate e quem apanha, há certo prazer nisto o que acabará levando a problemas mais sérios no futuro. Algumas vezes crianças que apanham provocam os pais para apanhar mais, isto já é estranho. “Quer apanhar mais?”: diz o pai, ou a mãe, ele quer, ele tem prazer em apanhar neste caso. Quantas vezes o pai ou a mãe só se aproxima ou vê o filho na hora que bate?
Há também a violência verbal que muitas vezes faz tanto mal quanto a física: ameaças, chantagens, frases ditas que jamais serão esquecidas. Muitas vezes uma língua ferina machuca tanto quanto um tapa ou uma correia.
Algumas crianças ou adolescentes que apanham tornam-se adultos bastante comprometidos psicologicamente.
Conversar, não na hora da raiva, conversar com calma é o melhor sempre. Tanto pais quanto educadores.
E se nada disto convence saibam que agora é lei. É proibido dar palmadas. Leiam aqui.


Elianne Diz de Abreu
Psicanalista
tel: (84)99803401/20100236

domingo, maio 01, 2011

Para comediantes, não há tabu no humor

CONTEÚDO LIVRE: Para comediantes, não há tabu no humor:

"Marcelo Madureira, do 'Casseta', diz haver exagero; para Hugo Possolo, dos Parlapatões, problema está na abordagem Atores e roteiristas se..."

Vale a pena conferir, leiam lá.